Eponíqueo, nome anatômico e fisiológico da cutícula, um dos mais importantes mecanismo de defesa de nossos membros superios/inferiores (mãos/pés) contra a invasão de bactérias que existem no meio externo no nosso corpo. Tem a função de nos proteger contra a penetração de angentes químicos irritantes, como os produtos de limpeza (sabão, água sanitária, cloro e tantos outros), que causam incômodo e podem levar a inflamação de nível insuportável.
Está localizado na parte arredondada do colo da lâmina (unha), funciona como um tampão sobre a unha impedindo que formas de vida não reconhecidas pelo nosso corpo venham a nos invadir. A maioria das pessoas desconhece o fato de que as unhas não crescem na ponta e sim dentro dos dedos, a partir da raiz, deslocando toda a unha já existente para a ponta.
As unhas não são grudadas nos dedos, aderem a eles por um processo de união, mas deslizam permanentemente em direção às extremidades durante o crescimento. Quando se remove o eponíqueo, o organismo rapidamente o repõe, uma reação de preservação de sua segurança.
Como muitas pessoas possuem o hábito de retirar a cutícula quase toda a semana, nem sempre o corpo consegue se restabelecer e quando isso ocorre, alguns problemas podem surgir como:
- pequenos sangramentos que costumam infeccionar
- umidade excessiva causa a presença de fungos inflamando o local.
- aumento da sensibilidade no local.
- Ocorre a paroníquea, conhecida como "unheiro".
Considerando a desvantagem dos pés em relação às mãos (os pés vivem confinados em calçados), imaginem a facilidade com que se pode adquirir tais patologias.
Visitas regulares ao podólogo e o abandono do hábito de retirar a cutícula ajuda na regressão do quadro patológico, reinstalando assim a condição saudável dos pés.
